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Felca o influenciador que denunciou Hytalo Santos por exploração de menores

Felca denúncia Hytalo Santos

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Felca denúncia Hytalo Santos

Introdução

Nos últimos dias, o nome do influenciador Felca dominou as redes sociais e portais de notícias no Brasil. Conhecido por seu conteúdo crítico e humor ácido, Felipe Bressanim Pereira, o Felca, se tornou protagonista de uma denúncia grave contra o também criador de conteúdo Hytalo Santos.

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Segundo Felca, Hytalo estaria envolvido na exploração e sexualização de crianças e adolescentes para gerar engajamento e lucro. A revelação causou comoção, revolta e reacendeu o debate sobre os limites do conteúdo infantil na internet.

Quem é Felca?

Felca, ou Felipe Bressanim Pereira, é um influenciador digital e youtuber brasileiro que construiu sua audiência com vídeos de humor e críticas afiadas a fenômenos da internet. Apesar de seu estilo descontraído, ele também é conhecido por não ter medo de abordar assuntos polêmicos.

Em agosto de 2025, sua postura investigativa ganhou destaque nacional após expor práticas que, segundo ele, configuram abuso e exploração infantil em redes sociais.

A denúncia contra Hytalo Santos

No vídeo que viralizou, Felca acusou Hytalo Santos de sexualizar uma adolescente, conhecida como Kamylinha, desde que ela tinha 12 anos. Segundo o youtuber, Hytalo teria se aproveitado do crescimento físico da menina para criar conteúdos que exploravam a sua imagem de forma sugestiva, com o objetivo de atrair audiência e monetizar visualizações.

Felca descreveu as ações como “nefastas” e um “circo macabro”, afirmando que o caso ia muito além de má conduta — tratava-se de uma questão criminal e ética.

O caso Kamylinha

Kamylinha, figura recorrente nos conteúdos de Hytalo Santos, começou a aparecer nos vídeos ainda criança. Felca argumenta que a narrativa construída em torno dela foi moldada para despertar a curiosidade sexual do público, um padrão perigoso e prejudicial.

O mais grave, segundo o influenciador, é que esse tipo de conteúdo é favorecido por algoritmos, potencializando seu alcance e ampliando o risco de exposição a predadores online.

Perfis desativados após a repercussão

Pouco depois da publicação do vídeo, as contas de Hytalo Santos e Kamylinha foram desativadas no Instagram. Não ficou claro se a remoção foi uma decisão dos próprios ou resultado de ação da plataforma.

A repercussão foi imediata: hashtags sobre o caso chegaram aos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter), e o debate sobre a exploração de menores nas redes ganhou força em programas de TV, podcasts e noticiários.

Investigações em andamento

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) já investigava Hytalo Santos desde 2024 por supostos casos de exploração infantil. A denúncia de Felca reforçou as suspeitas e adicionou novas evidências ao caso.

Além disso, o youtuber mencionou outros exemplos de exploração infantil no ambiente digital, como os canais “Bel Para Meninas” e casos envolvendo Caroliny Dreher — esta última investigada por venda de conteúdo íntimo da própria mãe.

Repercussão política e social

A gravidade das denúncias levou figuras públicas, como a deputada federal Erika Hilton, a se pronunciarem, agradecendo a coragem de Felca e pedindo ações mais rigorosas para proteger crianças e adolescentes no ambiente digital.

Organizações de proteção infantil também aproveitaram o momento para reforçar campanhas sobre segurança online e responsabilidade de pais e responsáveis na supervisão do conteúdo consumido e produzido por menores.

Retaliações e ameaças contra Felca

Após expor o caso, Felca revelou ter sido alvo de ataques e difamações, com acusações de que ele próprio seguia perfis de menores. Ele explicou que isso ocorreu durante a investigação para coleta de provas.

Em resposta, o influenciador anunciou que processaria mais de 200 pessoas, mas ofereceu um acordo: retirar a ação mediante doação de R$ 250 para instituições que combatem a exploração infantil.

O papel dos algoritmos na exposição de menores

Um ponto importante levantado por Felca é como os algoritmos das redes sociais podem impulsionar conteúdos com menores em contextos sexualizados, mesmo que de forma indireta.

Esses mecanismos, baseados em retenção e engajamento, muitas vezes ignoram implicações éticas e legais, favorecendo conteúdos que geram mais visualizações, independentemente do impacto social.

Conclusão

O caso Felca x Hytalo Santos não é apenas uma disputa entre influenciadores — é um alerta sobre como a exploração infantil pode estar disfarçada de “conteúdo para redes sociais” e, ainda assim, ser amplamente consumida e incentivada por algoritmos.

As denúncias chamam atenção para a necessidade urgente de revisar políticas de plataformas digitais, endurecer leis e promover educação digital para famílias e jovens.

Se confirmado, este episódio se tornará um dos marcos mais importantes no combate à exploração de menores na internet no Brasil.

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