Mark Zuckerberg prepara óculos com IA para substituir smartphones

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Meta aposta em óculos inteligentes que prometem substituir smartphones

A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg, está prestes a lançar o Meta Celeste, um par de óculos inteligentes que promete transformar a forma como nos conectamos com a tecnologia. Com realidade aumentada e inteligência artificial integradas, a ideia é que esses óculos possam, no futuro, substituir os smartphones como o dispositivo central do dia a dia. O design é discreto, semelhante a um óculos de sol, mas repleto de recursos avançados que permitem interações rápidas, sem depender de telas tradicionais.

Preço mais acessível do que o esperado

Um dos pontos que mais chamou a atenção foi o preço anunciado. Inicialmente, especialistas acreditavam que o produto chegaria ao mercado custando cerca de US$ 1.000. No entanto, Zuckerberg revelou que o Meta Celeste será lançado por US$ 800 (aproximadamente R$ 4.300). Apesar de ainda ser um valor considerado elevado para grande parte da população, é mais acessível do que o esperado e pode abrir espaço para que os óculos alcancem um público mais amplo.

Funcionalidades que chamam atenção

Os óculos da Meta não são apenas um acessório futurista. Eles terão capacidade de traduzir conversas em tempo real, capturar vídeos e fotos com qualidade avançada e se conectar diretamente ao Meta AI, assistente de inteligência artificial da empresa. Além disso, os comandos de voz tornam a experiência mais prática, eliminando a necessidade de toques e digitação. Zuckerberg explica que os óculos foram projetados para oferecer uma experiência mais natural, permitindo que as pessoas vivam o momento enquanto ainda têm acesso às suas ferramentas digitais.

Impacto no mercado e nos hábitos digitais

Caso a Meta consiga popularizar o Meta Celeste, o mercado global de tecnologia pode enfrentar uma das maiores mudanças desde a chegada dos smartphones. A forma como nos comunicamos, trabalhamos e consumimos conteúdo poderá ser profundamente alterada. Os óculos inteligentes podem reduzir o tempo gasto em telas, tornando a relação com a tecnologia menos intrusiva e mais integrada ao cotidiano.

Concorrência no setor de dispositivos inteligentes

A Meta não está sozinha nessa corrida. Empresas como Apple e Google também desenvolvem seus próprios dispositivos de realidade aumentada e óculos inteligentes. A Apple, por exemplo, tem apostado no Vision Pro, mas o preço elevado o coloca em uma categoria mais restrita. Já o projeto da Meta aposta em unir acessibilidade, leveza e integração com inteligência artificial, fatores que podem garantir vantagem competitiva.

Desafios que a Meta precisa enfrentar

Apesar do entusiasmo, ainda existem grandes desafios. A autonomia da bateria, a necessidade de chips cada vez menores e mais potentes, questões de privacidade e até mesmo a aceitação cultural de usar óculos inteligentes em público são barreiras que Zuckerberg terá que superar. Além disso, o histórico de produtos inovadores que fracassaram comercialmente, como o Google Glass, serve como alerta para a Meta.

O futuro dos dispositivos móveis segundo Zuckerberg

Mark Zuckerberg acredita que, em um horizonte de cinco a dez anos, bilhões de pessoas utilizarão óculos inteligentes no lugar dos smartphones. Essa visão mostra que a Meta pretende liderar a próxima revolução tecnológica, colocando a inteligência artificial e a realidade aumentada no centro da interação digital. Se a aposta der certo, o Meta Celeste pode se tornar o marco inicial de uma era em que os smartphones deixem de ser indispensáveis.